O fim da inteligência

Como tinha prometido no artigo precedente, transcrevo aqui o artigo do meu amigo Daniel, com alguns comentários meus adicionais no final.

Bem, depois da ida ao restaurante japonês dormi apenas 3h (das 10h às 13h ...) e assim parece óbvio que o principal entra pelo rosto, o que é bem aborrecido. Estou à espera assim por um novo tecido de protecção que encomendei para fazer um véu, embora não seja super eficaz. Dito isso, também queria proteger o meu écran e o teclado. Não sei o que radia do computador, não é mensurável, mas só sei que me impede de dormir.

A minha companheira acabou de costurar as novas roupas de protecção (acrescentou um capuz, fez as calças), e agora ando em casa com elas, pois aqui dentro também há aparelhos que irradiam para além do computador. Começando pela máquina de costura. O extrator de sumo de luxo, de 500 euros, é o apocalipse, medimos 50v/m ao fazer o sumo, ao passo que bastava fazer uma caixa de metal à volta para eliminar isto (só para ver como os tipos que constroem essas máquinas estão preocupados com a saúde do cliente). Espero recuperar alguns pontos de QI perdidos, graças às protecções.

Ando a tentar entender, desde há 10 anos, por que é que ninguém tem qualquer resultado com a meditação (comparado com os praticantes de outrora, mas mesmo assim precisamos de saber que resultados eles tiveram, o que hoje já ninguém sabe), e porque é que toda a gente está cada vez mais estúpida, ao ponto de não entenderem nada de nada. Por exemplo, tinha algumas moedas de prata que vendi no ebay, quando expliquei a um tipo que tinha confundido os números do rastreamento e que eu não podia dar os dele, ele perguntou-me se a encomenda iria chegar ao endereço certo. Percebi que lhe tinha dito algo muito complicado. E outro dia, quando fui ao balcão de metais preciosos da região para saber por quanto eles podiam retomá-los de volta, a boa mulher estava completamente à nora para entender a legislação que diz que o imposto é de 36% sobre a mais-valia, com uma redução de 5% ao ano a partir do 3º ano e, portanto, sem imposto após 20 anos. Primeiro ela queria aplicar-me a redução sobre a mais-valia em si (tipo, tu dás toda a tua mais-valia ao estado), e depois foi complicado explicar-lhe que era apenas 36%. E depois, para os 5%, ela queria calcular juros compostos, e tive de explicar que 1) se eles fossem compostos após 100 anos nós ainda estaríamos a pagar o imposto porque era como Aquiles e a tartaruga, 2) se a lei especifica que já não há imposto após 20 anos é porque 20x5% = 100%, e lá então ela disse "Não está claro para mim". Tudo isso num escritório contaminado de ondas, medi 30V/m nas baixas frequências ("- Minha senhora, vocês não têm ligações à terra. - Hem? O quê?"), sem contar com o seu telemóvel ligado.

Parece que os franceses perderam 4 pontos de QI em 10 anos, mas eu cá acho que são 20 ou 30. Os institutos dizem que as crianças que chegaram ao 1º ano da escola, neste ano, são completamente idiotas, e que nesses institutos nunca viram nada igual no passado. Aquele que conseguir proteger o seu filho dos campos eletcromagnéticos fará dele um alto técnico, mesmo que ele seja de inteligência mediana. Daqui por alguns anos, só haverá apenas adições e multiplicações nos concursos de admissão às escolas de engenharia. A questão é saber se o TGV vai parar de rodar (por falta de manutenção) antes de descarrilarem por acidentes devidos a negligência, ou se será o inverso. O mesmo com as centrais nucleares. Elas vão parar porque ninguém pode repará-las, ou vão estoirar antes disso? É como estar na Fundação Asimov, a queda de uma civilização, e parece que devemos contar a seguir com 250 anos de caos. Um amigo temia que os autómatos inteligentes (AI’s) tomassem o poder por volta de 2040, mas será que os engenheiros vão ser capazes de construir esses AI’s antes de terem os cérebros queimados pelas antenas? Essa é que é a questão.
O meu objectivo agora é chegar a CEM = 0, pelo menos durante uma parte do dia, a ver se a prazo tenho uma mente mais clara, e bem mais clara. Porque finalmente nunca pratiquei na ausência dessa poluição, quem sabe o que poderia dar? Não compreendia porque era tão difícil obter resultados com um bom método, nem porque é que já não via ninguém a obtê-los, mas essa poluição já existe desde há uns bons tempos, e só piora cada vez mais.


O nível de inteligência médio aumentou progressivamente, desde o início do séc.XX até o fim deste, um efeito chamado “efeito de Flynn”, que está estatisticamente documentado para muitos países ocidentais desenvolvidos. As causas mais apontadas são o aumento da escolaridade, e do tempo na escola, a melhoria nutricional da alimentação, e um ambiente mais rico em informação.

Mas a partir da década dos 90, este efeito inverteu-se, e assistimos agora ao “efeito Flynn inverso”, em que há um declínio nítido, e progressivo de ano para ano, do QI médio nas populações desses mesmos países. As causas oficiais ainda não são claras, mas eu penso que se fossem feitos estudos de correlação com a exposição aos campos electromagnéticos, as surpresas não tardariam a aparecer aos olhos dos investigadores.

Por isso, quando ouço dizer que os exames finais do secundário, de matemática p-ex, foram “muito difíceis e foi uma razia nas notas”, eu pergunto-me se alguém já teve a ideia de comparar estes exames de agora com os exames de há 20 ou 30 anos atrás, para averiguar se eles são realmente mais difíceis objectivamente. Ou se, pelo contrário, eles são de igual dificuldade (ou inferior até) e na verdade foi a capacidade média dos examinados que diminuiu significativamente.
Como dizia acima Daniel, um dia destes apenas vão poder aparecer contas de somar e multiplicar nos exames de matemática...


Comments

Popular posts from this blog

Alerta vermelho no Funchal !

A nova guerra fria